ABC SEVILLA 17-08-1954 página 9

Los miembros de la Junta directiva de la Asociación de Escritores y Artistas Españoles, señores Martínez Olí, Araújo- Costa, Acevedo, Marquerle y Diez Gutiérrez, en la última visita qu hicieron- en su flnoa de Oálapagar, a su presidente de honor y efectivo, D, Jacinto Benavente, para felicitarle con motivo de su tiesta onomástica, (Poto Olfra. Wm Ñ O tras a ñ o los directivos de l a A s o ciación de Escritores y A r t i s t a s E s p a ñ o l e s í b a m o s a l t o r r e ó n de G a l a pagar el 17 de agosto a felicitar en el d í a de s u santo a nuestro presidente de honor y efectivo, don J a c i n t o Benavente, y a l despedirnos declamos i n d e f e c t i b l e m e n t e H a s t a e l a ñ o que viene s i n que n u n c a dejaran de cumplirse t a n buenos augurios, p r o p ó s i t o s y deseos. E n 1954 y a no tenemos l a d i c h a de felicitar en su T o r r e ó n a nuestro presidente: sí l a de u n i r nuestras a l mas en u n a o r a c i ó n y en u n recuerdo emocionado a l a figura excelsa; D o n J a c i n t o nos esperaba y nos echaba de menos e n alguna que o t r a tardanza de menos de una hora. L e e s c u c h á b a m o s con deleite. C o n memoria felicísima hablaba de Hartzenbusch y de B r e t ó n de los H e rreros, á quienes h a b í a conocido; de Z o r r i l l a y de su c o r o n a c i ó n e n G r atoada, que h a b í a organizado en varios pormenores el poeta J u r a d o de l a P a r r a R e c o r daba el maestro sus tiempos de l a U n i versidad y las c a r a c t e r í s t i c a s peculiares de quienes fueron sus profesores. U n o de ellos, el de C a n ó n i c o G ó m e z Salazar, que llegó a ser obispo de León, tenia l a costumbre de no pronunciar las ees desp u é s de vocal. Así decía leción otava y toa vez al explicar a los alumnos cerno se r e t r a c t ó de sus errores un eclesiástico que bordeaba l a h e r e j í a dijo m u y solemne: Ileso a l Concilio de Efeso y se retrató y en 1 de Calcedonia se volvió a retratar mientras s a l í a d e los bancos estudiantiles u n a voz- -acaso l a del propio don Jacinto- A que comentaba: es que s a l d r í a m a l l a p r i m e r a vez Ideas, a n é c d o t a s sucedidos, donaires, rasgos de ingenio, s a l í a n de sus l a bios como m a n a n t i a l de agua p u r a de sier r a ¡Qué frascaso! d e c í a u n cómico d é l a lengua a l relatar u n a g r i t a en l a que fuer o n arrojados a l escenario objetos duros, y. a l corregirle u n c o m p a ñ e r o p a r a que dijer a fracaso y no frascaso, él replicó en tono v i v o ¡F r a s c a s o! ¡frascaso! S i todavía me está, doliendo. T ú no sabes el d a ñ o q u é me hicieron con el frasco, a q u í en l a nuca, que por poco me m a t a n M i amor a l a O r d e n de Predicadores, que tuvo por uno. de sus hijos m á s preclaros a l santo de su nombre, trajo a m i recuerdo l a figura de S a n J a c i n t o N a d a m á s n a t u r a l que en u n 17 de agosto. Benavente r e n d í a verdadero culto a las virtudes y tradiciones del hogar, y c o n t ó que su madre le h a blaba m u c h o de s u Santo P a t r ó n cuyo nombre llevaba. F u é u n dominico a quien recibió e n l a O r d e n en la. iglesia d é S a n t a S a b i n a de R o m a e l propio fundador, S a n to Domingo de G u z m á n S a n Jacinto i n trodujo l a frailía dominicana en P o l o n i a su patria, y m u r i ó el 15 de agosto de 1257. Benavente combinaba l a devoción a l s a n to con el amor ñlial a su madre, que siendo él n i ñ o a l l á por los, a ñ o s revueltos del Gobierno provisional, el reinado de don Amadeo y l a p r i m e r a R e p ú b l i c a le hablaba del Santo del siglo Xin. ingenioso hasta e l extremo de haber quedado como modelo de donaires en l a estela de don F r a n c i s c o de Quevedo; h o m bre de m u y bien asimilada c u l t u r a vlvaíí en sus réplicas y observaciones; buenisim en e l fondo y e n l a f o r m a sujete de p e r fecta y e s m e r a d í s i m a e d u c a c i ó n dado a veces a l a s á t i r a y a l chiste, Benavente r e s u m í a en sií persona para los e s p a ñ o l e s todo el espix itu europeo y universal, E l i u n a serie de vidas paralelas como las de Plutarco, sólo con Shakespeare admite p a r a n g ó n aunque en el correr de l a v i d a y las circunstancias del mundo posea la s u gestión de Shelley y de B v r ó n l a a m p l i tud emocional de D Annunzio, el tono b u r l ó n de Osear Wilde, la enorme caridad de S a n Francisco de Asís, que le h a dado h á bito para su mortaja. Benavente era u n europeo, u n cosmopolita, con muy firme r a í c e s e s p a ñ o l a s y; e s p a ñ o l en todo hasta lo m á s profundo del alma. A l recordar L a M a l q u e r i d a o S e ñ o r a a m a no pensemos en l a escuela verista de Verga y C a p u a n a sino en e l realismo sano a lo G a l d ó s c o n reminiscencias de nuestros escritores del Siglo de Oro. S i n profesar el superrealismo, Benavente h a dado magnifico ejemplo de l a mencionada dirección literaria en 131 hijo de Polichinela y a L a honra de los hombres y L a otra h o n r a h a Incorporado las neblinas escandinavas de Ibsen y Bjoernstierue Bjoernston. A Strindberg nadie le h a definido mejor que don Jacinto e n u n a de sus Sobremesas de Los lunes de E l I m p a r c i a l y no hubo en l a E u r o p a de su tiempo idea, f o r m a de sensibilidad, doctrina y obra de fuste que él no conociera, asimilara y s u piera analizar y juzgar como pocos, Luis A R A U J O- C O S T A