ABC SEVILLA 02-06-1943 página 2

E l M O N A S T E R I O E E S A N T A MARÍA L A R E A L D E N A J E R A V J O R l a fértil l l a n u r a r í o j a n a c o r r e el fl- Najerilla, r i o alborozado y ancho en Li l a estación i n v e r n a l pero de r a q u í t i c o c a u d a l durante el estiaje, que d e j a a l descubierto su o s a m e n t a de canto rodado. R í o serrano, de o r i l l a s pintadas de verde p o r las floridas huertas, los u b é r r i m o s v i cón, descubrió u n a c u e v a e n l a que penetró en b u s c a de d i c h a s aves, quedando s o r p r e n d i d o ante u n a p e r e g r i n a i m a g e n de l a V i r gen, c o l o c a d a e n rústico a l t a r a d o r n a d o c o n fragantes azucenas. D e s e a e l M o n a r c a c o n m e m o r a r t a n m a g n o a c o n t e c i m i e n t o y decide e r i g i r sobre el p r o p i o l u g a r de l a c u e v a u n s u n t u o s o m o n a s t e r i o que h a b r í a de ser también panteón d e R e y e s y c u n a de l a p r i m e r a O r d e n M i l i t a r de C a b a l l e r í a f u n d a d a en E s p a ñ a l l a m a d a d e L a T e r r a z a S o n los monjes de C l u n y a quienes e l R e y e n c o m i e n d a las o b r a s los q u e l e v a n t a n u n soberbio m o n a s t e r i o r o m á n i c o de e x u b e rante r i q u e z a y p r o f u s a ornamentación, como e r a s u estilo, i n a u g u r a d o el 1 2 de d i c i e m b r e de 1 0 5 2 c o n a s i s t e n c i a de l o s M o narcas don R a m i r o y don F e r n a n d o del conde d e B a r c e l o n d o n R a m ó n B e r e n g u e r y de otros m u c h o s magnates. D e a q u e l l a p r i m i t i v a o b r a r o m á n i c a sólo quedan h o y a l g u n o s p a r a m e n t o s r e f o r z a d o s p o r r o l l i z o s í c o n t r a f u e r t e s c i l i n d r i c o s que encadenan a l suelo l a m a s a pétrea de sus s i llares. E l i n t e r i o r es u n a construcción g ó t i c a decadente, c o n tres naves l o n g i t u d i n a les, y l a d e l transepto, c i r c u n d a d a s p o r u n e x t r a ñ o t r i f o r i o de v a n o s t r i a n g u l a r e s c u r v i l í n e o s L o s retablos s o n b e r m i n e s c o s destacando e n e l de la c a p i l l a m a y o r l a Santa María l a Real, arcaica imagen trada en l a c u e v a Navarra. CKCOJI- p o r e l K c y G a r c í a V I de EI claustro afiligranada son modelo c o m u n i c a c q n s u j a r d í n p o r esta puerta, cuyos del arte encajes de p i e d r a en España. plateresco c a de N a v a r r a que también a l b e r g ó l o s restos de su h e r m a n a doña S a n c h a ¡V i- j a s piedras m a r c a d a s p o r el frió y l a h u m e d a d s i l e n c i o i m p e r a t i v o de t u m b a losas pétreas que r e z a n epitafios y componen u n r e t a z o de l a H i s t o r i a de E s paña! Subimos a l coro, filigrana gótico- flamígera del siglo x v c o n sillas de g e o m é t r i c o s dibujos, m u y deteriorado p o r desgracia, y; s a l i m o s al claustro, j o y a plateresca del s i g l o x v i S u s tracerías de p i e d r a de finos e n ea j es, m á s p a r e c e n t r a b a j o s de orfebre, y sus o j i v o s ventanales f o r m a n esbeltos ajimeces, de tres m a i n e les c a d a u n o C l a u s tro de los C a b a l l e r o s se le l l a m a p o r l a i n E n e l p a n t e ó n de R e y e s u n a e s c a l e r a f l a n q u e a d a p o r l a s estatuas finidad de sep u l e r o s orantes d e l o s R e y e s f u n d a d o r e s d a acceso a l a f a m o s a cueva. que e n sus galerías se a l i n e a n en h o r n a c i n a s E n t r e ellos destaca el de d o n D i e g o L ó p e z de auténtica i m a g e n e n c o n t r a d a e n l a c u e v a H a r o o c t a v o señor de V i z c a y a que m a n d ó por e l R e y G a r c í a e s c u l t u r a h i e r á t i c a y l a v a n g u a r d i a de l a s t r o p a s c r i s t i a n a s v e n a r c a i c a acaso de los siglos v n u v m A los cedoras e n l a s N a v a s de T o l o s a pies de l a i g l e s i a se a b r e el P a n t e ó n R e a l que c o b i j a l a c u e v a de l a a p a r i c i ó n y peA t r a v e s a m o s o t r a v e z l a i g l e s i a en l a netra b a j o l a m o l e montañosa. A r r i m a d o s a que h a r o t o e l s i l e n c i o santo l a v o z d e l lícl a p a r e d u n a fila de s a r c ó f a g o s c o n o r n a t o r s i t u a d o ante e l f a c i s t o l que r e t u m b a mentación g r e c o r r o m a n a que sustituyó a p o r las bóvedas de c r u c e r í a y estremece l a l a p r i m i t i v a e n c i e r r a n los despojos del R e y l a b r a d a p i e d r a a c o m p a ñ a d o p o r l a p o l i f o fundador, t r a í d o s desde e l c a m p o de b a t a nía d e l ó r g a n o l l a de A t a p u e r c a a h o m b r o s de sus p r o p i o s A b a n d o n a m o s esta mansión m o n a c a l cuan g u e r r e r o s T a m b i é n r e p o s a n allí su h i j o d o l a s s o m b r a s i n i c i a n e l cabeceo de su don Sancho, muerto violentamente, arrosueño sobre l a s r ú a s n a j e r i n a s en Jas que j a d o desde l a r o c a de P e ñ a l é n l a s esposas parece a ú n p e r c i b i r s e el r u m o r de cortesade a m b o s y o t r o s m u c h o s R e y e s e i n f a n t e s nos desfiles. h a s t a e l n ú m e r o de t r e i n t a C o m o j o y a r o m á n i c a s e p u l c r a l c i t a r e m o s el de doña B l a n CELESTINO M L Ó P E Z- C A S T R O ñedos y los bosques d e frutales. R í o o r g u lloso, que p r e s u m e de a l i m e n t a r c o n s u l í q u i d o tesoro el r e g a d í o de l a m u y fértil v e g a de su n o m b r e Y c a m i n a n d o p o r ella, llegamos a N á j e r a que, c o n fina delectación, se m i r a e n sus aguas, penetrando e n e l c a s e r í o p o r e l m i s m o puente que a t r a v e s a r a en s u h u i d a d o n E n r i q u e de T r a s t a m a r a c o n s u d i s p e r s o E j é r c i t o -derrotado- en. N a v a r r e t e p o r e l C r u e l d o n P e d r o N á j e r a c r e a d a p o r los árabes c o n el m i s m o n o m b r e que h o y tiene, y que s i g n i f i c a b a j o l a p e ñ a C i u d a d de r e g i a estirpe, que h o y l l o r a su p e r d i d a a l c u r n i a recostada bajo l a c i m a a r c i l l o s a de u n a l c o r q u e antaño c o r o n a b a m e d i e v a l castillo, p a l a c i o de los reyes árabes, n a v a r r o s y castellanos. N á j e r a c i u d a d r i o j a n a en l a que, a l a s o m b r a p r o t e c t o r a de u n o l m o abdicó d o ñ a B c r e n g u e l a e l T r o n o e n f a v o r de su h i j o d e n F e r n a n d o R e y n i m bado c o n l a a u r e o l a de los S a n t o s N á j e r a de calles íntimas, sombrías, h o g a r e ñ a s c o n casonas h i d a l g a s y blasonadas, de e n n e g r e cidos, s i l l a r e s e n l o s que, acostados e n e l m u s g o d o r m i t a n los siglos. N á j e r a que fué, á m e d i a s c o n P a m p l o n a l a corte d e l R e y n a v a r r o G a r c í a V I l l a m a d o e l de N á j e r a que l a f a v o r e c i ó c o n a m p l i a s prebendas y l a enriqueció c o n l a f u n d a c i ó n de u n h i s t ó r i c o cenobio, v a a ser h o y el l u g a r de nuestra visita. C u e n t a l a t r a d i c i ó n que c i e r t o d í a d e l a ñ o 1044, i b a de c a z a e l R e y G a r c í a p o r l a s o r i l l a s del N a j e r i l l a cuando, s i g u i e n d o a u n a p e r d i z que e r a perseguida p o r s u h a l-